Coleção BR RJMRAHI PC - Palácio do Catete

Original Objeto digital not accessible

Área de identificação

Código de referência

BR RJMRAHI PC

Título

Palácio do Catete

Data(s)

  • 1850 - 1993 (Produção)

Nível de descrição

Coleção

Dimensão e suporte

Documentos textuais: 534 itens; 12 páginas.
Documentos iconográficos: 100 itens
Documentos cartográficos: 46 itens
Papel fotográfico; papel

Área de contextualização

Nome do produtor

(1858-hoje)

História administrativa

O Palácio do Catete foi construído entre 1858 e 1866, para servir de residência a Antonio Clemente Pinto – o barão de Nova Friburgo, próspero cafeicultor do norte fluminense. A construção do edifício, projetado pelo arquiteto alemão Gustav Waehneldt, teve forte influência neoclássica e eclética, com inspiração renascentista. No acabamento artístico-decorativo trabalharam vários artistas, destacando-se os pintores Bragaldi, Tassani, chefiados pelo também alemão Emílio Bauch, pintor e gravador. Apresentado na exposição de 1862 da Academia de Belas Artes, o projeto foi premiado, recebendo a medalha de prata.
Após o falecimento do barão e da baronesa, em 1869 e 1870, respectivamente, o Palácio passou a pertencer ao primogênito do casal, Antônio Clemente Pinto, o conde de São Clemente, que residiu ali por alguns anos. Em 1889, o Palácio foi vendido para a Companhia do Grande Hotel Internacional, que pretendia transformá-lo em hotel de luxo. O projeto, porém, por dificuldades financeiras, não se concretizou, já que somente parte do capital lançado em ações foi vendido. Francisco de Paula Mayrink, o Conselheiro Mayrink, um de seus acionistas, comprou as cotas dos demais sócios, tornando-se o único proprietário do imóvel. Rico negociante, Mayrink morou no Palácio por apenas três meses. A partir de então, utilizava-o só nos fins de semana ou o cedia a parentes e amigos para banhos de mar, festas e passeios marítimos. Mais tarde, em dificuldades financeiras, teve que hipotecar o prédio por duas vezes; a segunda delas ao Banco da República do Brasil, atual Banco do Brasil. Em 1896, Mayrink e o Banco fizeram um acordo, e o Palácio foi vendido ao governo federal por 3.000 contos de réis, em escritura lavrada a 18 de abril de 1896. Na ocasião, a sede do poder executivo da República encontrava-se instalada provisoriamente no Palácio do Itamaraty, à rua Larga de São Joaquim, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O presidente Prudente de Moraes decidiu então ocupar as dependências do Palácio do Catete, transformando-o em palácio presidencial, sede de governo.
O imóvel passou, então, por grande reforma, para adaptar o antigo edifício à nova função. A obra foi coordenada pelo engenheiro Aarão Reis e contou com a participação dos pintores Antonio Parreiras e Décio Villares, além do paisagista Paul Villon, discípulo de Glaziou e que transformou o antigo pomar em um elegante jardim. Encontrando-se o presidente em licença por motivo de saúde, o Palácio presidencial foi inaugurado pelo vice-presidente, Manoel Vitorino, no dia 24 de fevereiro de 1897, aniversário da primeira Constituição da República, passando a funcionar como sede do poder executivo, além de residência de diversos presidentes. Passaram pelo Palácio do Catete dezesseis presidentes da República, entre os anos de 1897 a 1960, sendo palco de grandes acontecimentos sociais, de intensas articulações e de graves crises políticas, como a que culminou com o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954. Tanto o edifício como os jardins do Palácio do Catete foram tombados pelo IPHAN em 1938.
Em 1960, com a transferência da capital federal para Brasília, o edifício passou a abrigar o Museu da República, inaugurado pelo presidente Juscelino Kubitschek em 15 de novembro de 1960.

História do arquivo

Trata-se de uma Coleção Artificial, criada em 1984 pela equipe do Arquivo Histórico com o objetivo de agrupar todos os documentos relacionados à temática encontrados no Museu da República.
Em 2014 a Coleção foi reorganizada, passando a conter somente documentos relacionados à história do prédio até a criação do Museu da República, em 15 de novembro de 1960.
Os documentos posteriores a essa data passaram a ser incluídos no Arquivo Institucional (que reúne documentos relacionados à trajetória do Museu).

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Criada pela equipe do Arquivo Histórico do Museu da República, em 1984

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Reúne documentos ligados à existência, à construção e às intervenções que o prédio sofreu ao longo de sua história. A coleção é composta, principalmente, de contas e recibos da construção do Palácio e plantas do edifício.

Avaliação, seleção e eliminação

Ingressos adicionais

Sistema de arranjo

Série Contas
Série Correspondência
Série Documentos Iconográficos
Série Impressos

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Sistema de escrita do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Área de materiais associados

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Descrições relacionadas

Área de notas

Nota

Na gaveta onde está o acervo, há também 05 cópias xerox de escrituras relativas ao Palácio e aos bens do Barão de Nova Friburgo, cujos originais estão depositados no Arquivo Nacional. Há ainda 01 reprodução fotográfica de Alice Clemente Pinto ( neta do Barão de Nova Friburgo, filha de Antônio Clemente Pinto (1º Conde de São Clemente) e Maria José Clemente Pinto. Depois passou a ser Alice de Souza Dantas, casando-se com o conselheiro Rodolpho Epiphanio de Souza Dantas. Reprodução feita a partir do livro “Salões e Damas do 2º Reinado”.

Identificador(es) alternativos

Pontos de acesso

Pontos de acesso de assunto

Pontos de acesso local

Ponto de acesso nome

Pontos de acesso de gênero

Área de controle da descrição

Identificador da descrição

Identificador da entidade custodiadora

Regras ou convenções utilizadas

Estado atual

Nível de detalhamento

Datas de criação, revisão, eliminação

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Objeto digital (Master) área de direitos

Objeto digital (Referência) área de direitos

Objeto digital (Miniatura) área de direitos

Zona da incorporação

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