- BR RJMRAHI LB-IC-007
- Dossiê
- 1945
Trabalhadores italianos que participaram da construção e administração do Cemitério Militar Brasileiro.
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Trabalhadores italianos que participaram da construção e administração do Cemitério Militar Brasileiro.
"Os proprietários do terreno do cemitério - Dr. Landini e senhora"
Casal de proprietários do terreno cedido ao governo brasileiro para a instalação do cemitério militar. O casal aparece ao lado do marechal Mascarenhas de Morais.
Oficiais do Pelotão de Sepultamento
Tenente Lafaiete Vargas Moreira Brasiliano e tenente Copérnico de Arruda Cordeiro, respectivamente comandante e sub-comandante do Pelotão de Sepultamento da Força Expedicionária Brasileira.
Lafaiete Brasiliano e seus auxiliares
Tenente Lafaiete Brasiliano, comandante do Pelotão de Sepultamento da FEB, e seus auxiliares, identificados no verso como: tenente Copérnico de Arruda Cordeiro, tenente Asdrúbal, tenente [Guevedo], dr. Vianna, Zenon. No Jeep do comandante, os nomes de sua esposa e de suas filhas estão escritos debaixo do vidro dianteiro: "Carmem, Heloísa e Helena". Contém inscrição no verso: "Querida, para sentires mais de perto o teu maridinho e veres sempre os três nomes adorados, que são anjos protetores do... e que vão te conduzir... são e salvo dos braços do querido mulherio. Lafayette."
Lafaiete Brasiliano e Getúlio Vargas
Lafaiete Brasiliano e Getúlio Vargas em São Borja. Contém, no verso, vestígios de inscrição danificada no momento da retirada da fotografia do seu álbum original, onde se lê: "(...) oferece Getúlio Vargas 10-11- (...)".
Lafaiete Brasiliano (Cemitério de Pistoia)
Reúne 41 fotografias, nas quais se destacam vistas gerais do Cemitério Militar Brasileiro construído na cidade de Pistóia, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.
O Pelotão de Sepultamento da FEB foi criado em 4 de julho de 1944, pelo Exército Brasileiro, pouco após a ida do 1º Escalão da Força Expedicionária Brasileira para a Europa. Em agosto, o Pelotão partiu da capital federal, sob o comando do 1º tenente Lafayette Brasiliano, chegando a Nápoles em 9 de outubro. O serviço de sepultamento tinha como principal objetivo controlar o recolhimento e a identificação dos mortos em guerra, evitando a proliferação de epidemias. Cabia também ao Pelotão o recolhimento dos objetos pessoais dos soldados mortos, enviados posteriormente aos seus familiares. O local escolhido para a criação do cemitério militar foi a cidade de Pistóia, na Itália, em terreno doado pelo Dr. Sandini e sua esposa, que compreendia um quadrado de 200 metros, à margem da estrada de Candeglia.
Os primeiros sepultamentos de soldados brasileiros foram realizados pelo Pelotão no campo santo de Traquinia e no cemitério militar dos Estados Unidos, em Vada. Para proceder ao enterro, o Pelotão deslocava os corpos do posto de coleta em Diécemo até Vada, percorrendo uma distância de 200 Km. Com a mudança da frente de combate para a região de Porreta Terme, a situação ficou ainda mais difícil, aumentando esta distância para 400 Km. Por esta razão, o Pelotão de Sepultamento decidiu construir um cemitério em Pistóia.
O cemitério possuía 4 quadras dedicadas aos soldados brasileiros e 2 dedicadas aos soldados inimigos, onde se achavam 45 soldados alemães. Como acesso principal ao cemitério foi construído um grande portão, em cimento armado e revestido de mármore de carrara. No alto do portão foi destacada em relevo a frase do filósofo Horácio: “É doce e glorioso morrer pela pátria.” Entre as duas primeiras quadras, sobre um pedestal de cimento, erguia-se um mastro de 12 metros de altura com a bandeira brasileira.
Em Pistóia foram enterrados 445 brasileiros, a maioria da Infantaria. A complexa operação de resgate dos corpos começava nos próprios campos de batalha, principalmente Montese e Monte Castelo. Quando possível, os militares mortos eram reconhecidos pelas placas de identificação. Quando estas já não mais existiam e o estado de conservação dos cadáveres era precário, os mortos eram identificados através de sinais particulares e pelas impressões digitais. O Pelotão de Sepultamento voltou para o Brasil em 5 de agosto de 1945, a bordo do D. Pedro I.
Nas fotografias da Coleção é possível ver também: cerimônias de sepultamento e de disposição de flores no túmulo de soldados brasileiro, membros do pelotão de sepultamento da Força Expedicionária Brasileira e os proprietários do terreno cedido para a construção do referido cemitério.
Lafaiete Vargas Moreira Brasiliano
Força Expedicionária Brasileira no Cemitério Militar Brasileiro
Militares da Força Expedicionária Brasileira no Cemitério Militar Brasileiro, com a presença do marechal Mascarenhas de Morais.
Vistas gerais do Cemitério Militar Brasileiro, em Pistóia (Itália); cerimônia de sepultamento e de disposição de flores no túmulo de soldados brasileiros; membros do pelotão de sepultamento da Força Expedicionária Brasileira; os proprietários do terreno cedido para a construção do referido cemitério; além de imagem de Lafaite Brasiliano ao lado de Getúlio Vargas.
Coroa de flores no Cemitério Militar Brasileiro
Marechal Mascarenhas de Morais e Lafaiete Brasiliano depositam uma coroa de flores no Cemitério Militar Brasileiro.
Cerimônia de sepultamento de um soldado no Cemitério Militar Brasileiro.