Reúne nomeação de Nilo Peçanha para Ministro de Estado das Relações Exteriores, pelo então presidente Wenceslau Brás; passaportes diplomáticos; passe livre da Estrada de Ferro Central do Brasil e pasta de trabalho utilizada por Nilo Peçanha.

Reúne correspondências recebidas pelo titular, além dos diversos pedidos de favores (empréstimo de dinheiro, nomeação para cargos públicos, exonerações, transferências de cargos, intervenção em sentenças judiciais, cartas de recomendação e empregos), tratam, majoritariamente, da cisão entre Francisco Oliveira Botelho, presidente do estado do Rio de Janeiro e o posterior embate político e judicial envolvendo os candidatos Nilo Peçanha e Feliciano Sodré e as decisões do Supremo Tribunal Federal e do Presidente da República, Wenceslau Braz (1914-1918). Constam também, missivas tratando de venda e troca de gado de propriedade do titular e agradecimentos diversos.
Entre as missivas recebidas por terceiros e enviadas pelo titular, que aparecem em menor número no dossiê, destacam-se também, a cisão entre o titular e o presidente do Estado do Rio de Janeiro e a disputa pela sucessão presidencial do Rio de Janeiro. Consta ainda um bloco com rascunhos de correspondências, principalmente sobre: campanha presidencial; migração; cultivo de terras; instalação de indústrias no estrado do Rio de Janeiro e prestações de contas relativas às administrações Municipais Fluminenses.
Os remetentes mais frequentes no dossiê são João Guimarães, Sebastião, J. Côrtes Junior, Lulu Barboza, Júlio Zamith e J. Oliveira Botelho.

Reúne correspondências recebidas pelo titular e, em menor número, por terceiros tratando de: política dos estados; inauguração de uma escola de aprendizes; construção de estradas de ferro; orçamento para obras; pedidos de emprego e de intervenção política; fretes marítimos; dívida externa; direitos alfandegários; produção agrícola; eleições; drenagem de rios; exoneração e nomeação de cargos; comércio de importação e exportação; questões pessoais; monumento a Floriano Peixoto; Indústria de Ferro; finanças dos estados; campanha civilista; construção de Hotel; armamento; administração pública; serviços e comércio; projeto para a cidade de Campos; transportes públicos; homenagens a Nilo Peçanha; organização do arquivo do arsenal da Marinha; saneamento básico; Revoltas no Acre e em Lisboa; instalação do Sanatório Dona Amélia; inauguração estação telegráfica Monte Carmello; proibição do desembarque de religiosos estrangeiros e Revolta dos Marinheiros.
Consta ainda um telegrama enviado pelo titular a Wenceslau Braz, presidente do estado de Minas Gerais (1908-1910).
Como missivas mais frequentes destacam-se: Tavares Bastos, Leopoldo Bulhões, Rodrigues Doria, Gal Bormann.

Reúne correspondências pelo titular e por terceiros (em menor número). Trata-se, principalmente, de felicitações pelo aniversário de Nilo Peçanha. Prestação de serviços, debates sobre conferências realizadas e sobre processos eleitorais, consta ainda em telegrama enviado pelo titular a Wenceslau Braz quando da posse deste no governo do Estado de Minas Gerais.

Considerações sobre o contrato com a Companhia Manaos Harbour. Agradecimento pela manifestação de pêsames. Solicitação para o envio seguro de carta ao dr Domício. Considerações sobre emissão de moeda no governo Venceslau Brás; proposta de elevação do déficit; dívida do Uruguai; projeto sobre Guarda Civil a pedido do dr. Piragibe; teor da carta a Venceslau Brás e situação financeira do país; projeto de auxilio aos lavradores vítimas da geada; conversa com Altino Arantes sobre auxílio financeiro aos cafeicultores. Críticas ao projeto de criação de um Conselho de Estado. Considerações sobre a construção de um edifício para o Senado; questão da compulsória no Exército e na Brigada Policial; Tribunal de Contas; convite feito a Nilo Peçanha para ocupar ministério.

Felicitações pelos melhoramentos efetuados em seu governo.