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Registro de autoridade

Raul Pilla

  • Pessoa
  • 20/01/1892 - 07/06/1973

Raúl Leoni

  • Pessoa
  • 26/04/1905 - 05/07/1972

Raul Guedes

  • Pessoa

Raul Fernandes

  • Pessoa
  • 24/10/1877 - 06/01/1968

Raul Fernandes nasceu em Valença (RJ), no dia 24 de outubro de 1877, falecendo no Rio de Janeiro (RJ) no dia 6 de janeiro de 1968.
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em Ciências Sociais em 1897 e em Ciências Jurídicas em 1898, com distinção em todas as matérias. Por esse motivo, recebeu, em 1912, o título de Laureado, ganhando uma viagem à Europa como prêmio e tendo o seu retrato colocado no panteão da Faculdade. Especializou-se em Direito Comercial.
Advogou em Valença e Barra do Piraí, conquistando fama como excelente orador no Tribunal do Júri.
Foi vereador da Câmara Municipal de Valença de 1901 a 1906 e deputado estadual de 1903 a 1909, tendo feito parte da chamada “Comissão dos Cinco”, que foi relatora do projeto de Constituição Estadual.
Em 1906, ocupou, no Rio de Janeiro, o cargo de promotor até 1934.
Em 1909, elegeu-se deputado federal, representando a região em torno das cidades de Vassouras e Valença, mantendo o posto, por três legislaturas, até 1917.
Como deputado federal, foi membro da chamada “Comissão dos 21”, que ultimou a elaboração do Código Civil, integrando, também, as Comissões de Finanças e de Constituição e Justiça, além de ser líder da bancada e relator da Comissão de Reforma do Regimento da Câmara, no tocante à verificação dos Poderes.
Em 1919, foi nomeado delegado plenipotenciário na Conferência de Paz de Versalhes e, também, representou o Brasil na Comissão de Reparações de Guerra da Liga das Nações, em Paris.
Em 1919, 1920, 1921, 1924 e 1925, exerceu o cargo de delegado do Brasil nas Assembleias da Liga das Nações, tendo sido designado, em 1920, pelo Conselho da Liga, um dos 10 membros do Conselho de Jurisconsultos, encarregado de elaborar o Estatuto da Corte Permanente de Justiça Internacional, reunida em Haia, na Holanda, defendendo a igualdade jurídica dos países e a ampliação da competência dessa Corte.
Em maio de 1921, foi eleito, novamente, deputado federal pelo Rio de Janeiro, exercendo o mandato somente até dezembro de 1922.
Em julho de 1922, pertencendo à corrente política de Nilo Peçanha, lançou-se candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, concorrendo contra Feliciano Sodré, que era apoiado pelo presidente Artur Bernardes, inimigo político de Nilo Peçanha.
Em 1926, Raul Fernandes foi escolhido consultor jurídico do Tribunal de Justiça Internacional de Haia, Holanda.
De julho de 1926 a janeiro de 1927, exerceu a função de embaixador do Brasil em Bruxelas, Bélgica.
Em janeiro de 1928, chefiou a Delegação Brasileira na 4ª Conferência Pan-Americana, em Havana, Cuba.
Em 1932, foi nomeado consultor-geral da República, exercendo o cargo de fevereiro a novembro deste ano.
Raul Fernandes, junto com José Eduardo de Macedo Soares, fundou, em março de 1933, o Partido Popular Radical para disputar a eleição para a Assembleia Constituinte, pelo Estado do Rio de Janeiro. Raul Fernandes foi eleito deputado federal.
Na Assembleia Constituinte, foi escolhido relator da Comissão Constitucional, chamada de “Comissão dos 26”, que tinha como tarefa estudar o anteprojeto de Constituição apresentado pelo Governo Provisório, formulando um anteprojeto substitutivo.
Em 1934, integrou a Comissão Revisora Constitucional, que estudou, em fase final, o capítulo da Declaração de Direitos da referida Constituição.
Teve uma participação ativa em diversas comissões e reuniões da Constituinte, elaborando substitutivos, inclusive o que regulamentava a eleição para presidente da República.
Em 16 de junho, compôs, junto com Homero Pires e Godofredo Viana, a Comissão de Redação da Constituinte.
Em outubro de 1934, foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Escolhido líder da maioria no Congresso, ajudou na aprovação da Lei de Segurança Nacional, em março de 1935.
Em 1936, concorreu à presidência da Câmara dos Deputados, perdendo a eleição.
Em 1937, com o advento do Estado Novo, manifestou-se contra o mesmo.
De 1944 a 1946, ocupou a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil.
Foi um dos fundadores da UDN (União Democrática Nacional), apoiando a candidatura do brigadeiro Eduardo Gomes.
Em 8 de julho de 1945, assumiu a presidência da UDN fluminense.
Em 1946, foi nomeado delegado do Brasil na Conferência de Paz em Paris.
Em dezembro de 1946, foi convidado pelo presidente Gaspar Dutra para o cargo de ministro das Relações Exteriores, cargo que ocupou durante todo o governo Dutra.
Em agosto de 1947, presidiu a Conferência Interamericana de Manutenção da Paz e Segurança, em Petrópolis (RJ). Neste ano, Raul Fernandes viajou ao Uruguai e à Argentina por ocasião do encontro entre os presidentes Dutra, Juan Domingo Perón (da Argentina) e Tomás Berreta (do Uruguai).
Ainda no governo Dutra, participou da comissão que elaborou um anteprojeto de lei regulamentando a exploração e comercialização do petróleo.
Em setembro de 1948, chefiou a delegação brasileira junto à 3ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Paris (França).
Ainda em 1948, foi presidente da Comissão Nacional do Trigo.
Em 1948, Raul Fernandes defendeu o estabelecimento de relações diplomáticas com o governo do general Franco, da Espanha. Assinou, na 9ª Conferência Pan-Americana (quando se encontraram os ministros das Relações Exteriores dos países americanos), em Bogotá (Colômbia), um projeto de resolução anticomunista, junto com os Estados Unidos e o Chile.
Em 1949, acompanhou o presidente Dutra em sua viagem oficial aos Estados Unidos.
Participou das negociações, iniciadas em 1950, sobre um financiamento norte-americano para o programa de reequipamento dos setores da infraestrutura do país.
Em 1951, ao final do governo Dutra, deixou o cargo de ministro das Relações Exteriores.
Em agosto de 1954, com Café Filho assumindo a presidência no lugar de Vargas, foi chamado para ocupar, novamente, o Ministério das Relações Exteriores, presidindo, também, a Comissão de Exportação de Materiais Estratégicos, tendo deixado o cargo quando da eleição de Juscelino Kubitschek.
Presidiu a Comissão Jurídica Interamericana de 1958 a 1968, ano de sua morte.

Raul Berman

  • Pessoa

Raul Abbott

  • Pessoa

Raphael Hermeto de Almeida Magalhães

  • Pessoa
  • 14/12/1930 - 29/01/2011

Nascido em Belo Horizonte, em 14 de dezembro de 1930, Raphael Hermeto de Almeida Magalhães era filho de Dario de Almeida Magalhães – Deputado Federal por Minas Gerais nos anos de 1935 a 1937 – e Elza de Almeida Magalhães. Mais tarde, mudou com a família para o Rio de Janeiro, onde estudou e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio). Na década de 1950 iniciou sua carreira política na União Democrática Nacional (UDN). Em 1954, participa da campanha oposicionista ao presidente Getúlio Vargas, que culminaria com o suicídio desse. Também se destacou na oposição ao governo do presidente Juscelino Kubistchek. Apoiou a campanha de Carlos Lacerda (UDN) ao governo do recém-criado Estado da Guanabara. Após a eleição de Lacerda ao governo da Guanabara, Raphael A. Magalhães assumiu as funções de Chefe da Casa Civil e Secretário de Obras, de Governo, do Interior, de Segurança, de Finanças e de Educação, tendo presidido a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Guanabara e a Comissão de Reforma Universitária do Estado da Guanabara. Entre os anos de 1960 e 1965, esteve à frente do planejamento, programação e controle de execução de grande parte dos programas realizados pelo Estado da Guanabara.
Apoiou o Golpe Militar de 1964 e, em abril deste mesmo ano, foi eleito por via indireta a vice-governador do Estado da Guanabara – cargo anteriormente ocupado por Elói Dutra. Assumiu o governo, interinamente, por diversas vezes, sendo cogitado para a candidatura de sucessão a Carlos Lacerda no Gov. da GB. No entanto, seu partido, a UDN, optou por lançar a candidatura de Carlos Flexa Ribeiro, que acabou derrotado por Francisco Negrão de Lima, da coligação Partido Social Democrata (PSD) – Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). O governo militar tinha na UDN seu principal aliado no Congresso, e a vitória da coligação PSD-PTB no Rio de Janeiro e do PSD em Minas Gerais – opositores do governo militar – deflagrou uma crise que culminaria na edição do Ato Institucional nº.2 (AI-2), que entre outras, suspendia as eleições por voto direto. Tal fato contrariou as intenções de Carlos Lacerda de se candidatar à sucessão do presidente Castelo Branco. Insatisfeito com os rumos tomados pelo governo militar, o qual apoiava, Lacerda deixa o Governo da Guanabara entes do término de seu mandado. Em seu lugar assume, em 04 de novembro de 1964, Raphael de Almeida Magalhães, que ficaria apenas um mês no cargo de governador. Com a extinção dos antigos partidos políticos pelo AI-2 e a criação de apenas dois partidos (Arena e MDB), Raphael A. Magalhães, junto à grande parte da antiga UDN, ingressou na Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido criado para dar sustentação aos militares. Em novembro de 1966, elege-se deputado federal pelo Estado da Guanabara e no ano seguinte, torna-se vice-líder do governo na Câmara. Rompeu com o governo por ocasião da crise deflagrada pelo discurso de Márcio Moreira Alves, que culminaria na edição do AI-5, em dezembro de 1968. Por discordar de algumas medidas do governo, ficou preso cinco dias, embora seu mandado não tivesse sido cassado. Em protesto, interrompeu, ainda em 1968, sua atividade parlamentar. Passou a dedicar-se à iniciativa privada. Voltou à política em 1977, quando elaborou, juntamente a Teotônio Vilela, um documento denominado Projeto Brasil, que defendia a extinção do AI-5. Em 1978, lança, pela legenda Arenista, sua candidatura ao senado do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, adere à Frente Nacional pela Redemocratização, que defendia a volta do estado de direito, o fim do autoritarismo e a mudança de regime. Desiste da campanha para o senado, pela Arena, e passa a apoiar o MDB.Com a extinção do bipartidarismo, ajudou a fundar o PMDB (sucessor do MDB).
Com o fim do governo militar, Raphael A. Magalhães presidiu a comissão governamental encarregada de reformular o Sistema Nacional de Habitação (SNH). Em 1986 tomou posse na pasta da Previdência Social, nesta gestão, foi acusado de comprar irregularmente 328 apartamentos destinados a funcionários do INAMPS, IPAS e INPS. Em 1988 aceitou chefiar a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, e continuou no cargo após a fusão desta secretaria com a de Educação, em junho deste mesmo ano. Deixou a Secretaria de Educação e Cultura em novembro de 1988, após enfrentar a mais longa greve de professores da História do Brasil até aquele período – 89 dias. Em seguida, assumiu até janeiro de 1989 a Secretaria Extraordinária para Assuntos Especiais. Entre 1899 e 1994, retomou suas atividades como advogado. Em 1994 participou do conselho político da campanha de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) à presidência do Brasil, na qual este saiu vitorioso. Em maio de 1995, foi nomeado, pelo presidente FHC, Secretário Executivo do Conselho Coordenador das Ações Federais no Rio de Janeiro. De junho deste mesmo ano a junho de 1996, foi presidente do Conselho Administrativo da Rio 2004, que cuidou da candidatura do Rio à sede das Olimpíadas.
Raphael de Almeida Magalhães casou-se com Mitsi de Almeida Magalhães, com quem tem uma filha.

Rafael Trujillo

  • Pessoa
  • 24/10/1891 - 30/05/1961

Rádio Mauá

  • Entidade coletiva
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