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- 06/11/1910 - 14/04/2006
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- 27/07/1953
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- 1944
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- 29/07/1921
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- 31/10/1919 - 18/05/1999
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- 23/10/1924 - 12/04/2015
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- 11/05/1909 - 14/03/1993
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- 1995
José Manuel Fontanillas Fragelli
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- 31/12/1915 - 30/04/2010
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- 21/04/1930 - 06/03/2001
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- 17/02/1941
Luís Carlos Bresser Gonçalves Pereira
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- 30/06/1934
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- 29/09/1953
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- 18/10/1897-15/06/1953
Francisco Afonso de Carvalho nasceu em Alagoas no dia 18 de outubro de 1897, filho de Antônio Afonso de Carvalho, militar, e de Sebastiana Sales de Carvalho.
Fez os estudos secundários no Ginásio Estadual São Joaquim em Lorena (SP), ingressando em 1915 na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Declarado aspirante-a-oficial em dezembro de 1918, foi promovido a segundo-tenente em dezembro de 1919 e a primeiro-tenente em janeiro de 1921.
Em novembro deste último ano teve participação ativa, através do Clube Militar, na reação ao episódio das “cartas falsas”, documentos ofensivos ao Exército publicados pelo Correio da Manhã no mês anterior como de autoria de Artur Bernardes, candidato à presidência da República, com a finalidade de incompatibilizá-lo com as forças armadas. Sindicância posterior demonstrou tratar-se de textos forjados, mas sua publicação acirrou a oposição dos militares a Bernardes, que, não obstante, acabou sendo eleito em março de 1922.
Promovido a capitão em setembro de 1924, cursou em 1929 a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Apoiou a Revolução de 1930 e, em dezembro de 1932, foi designado interventor federal em Alagoas em substituição a Luís de França Albuquerque. Em janeiro de 1933 fundou o Partido Nacional (PN) de Alagoas para concorrer às eleições à Assembléia Nacional Constituinte, passando a presidir a comissão executiva dessa agremiação. Realizado o pleito em maio de 1933, o PN elegeu toda a bancada alagoana.
Durante os trabalhos constituintes, iniciados em novembro seguinte, entrou em conflito com a bancada alagoana, que se recusou a acompanhá-lo na aceitação da “indicação Medeiros Neto”. Defendida em janeiro pelo deputado Antônio Garcia de Medeiros Neto, do Partido Social Democrático (PSD) da Bahia, na condição de líder da maioria, a proposta sugeria uma reforma do regimento interno da Constituinte a fim de inverter a ordem dos trabalhos e permitir que se elegesse o presidente da República antes da aprovação definitiva do novo texto constitucional. Essa proposta encontrou forte resistência, que foi contornada em fevereiro através da “fórmula Simões Lopes”, de autoria do deputado gaúcho Augusto Simões Lopes, que possibilitou a abreviação dos trabalhos mediante a votação em bloco do anteprojeto substitutivo, deixando-se as emendas para serem apresentadas e votadas somente em segunda discussão.
Em março de 1934, Afonso de Carvalho deixou a interventoria, sendo substituído pelo capitão Temístocles de Azevedo. Promovido a major em maio do ano seguinte, em 1939 representou o Exército brasileiro nas comemorações da independência da Argentina, cumprindo idêntica função em 1940 por ocasião das festas centenárias de Portugal. Em maio do ano seguinte foi promovido a tenente-coronel e, durante a gestão do general Eurico Dutra no Ministério da Guerra (1936-1945), serviu em seu gabinete entre 1941 e 1945.
Com o enfraquecimento do Estado Novo e o início da redemocratização do país em 1945, filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD), na legenda do qual se elegeu em dezembro deputado por Alagoas à Assembléia Nacional Constituinte. Iniciando o mandato em fevereiro do ano seguinte, participou dos trabalhos constituintes e, após a promulgação da nova Carta em 18 de setembro de 1946, e a transformação da Assembléia em Congresso ordinário, ocupou uma cadeira na Câmara até janeiro de 1951. Nesse ínterim, foi promovido a coronel em junho de 1946, passando à reserva em 1950.
Afonso de Carvalho foi também poeta, crítico literário e jornalista, tendo colaborado em O Jornal, na Revista da Semana, que fundou e dirigiu, em O Radical e na Nação Armada, todos do Rio de Janeiro. Publicou Poemas parnasianos (1920); Cartas ao senhor diabo (1922); Memórias póstumas de um homem vivo (1928); 1ª bateria, fogo!...; O movimento pacificador; Golpe de vista na Revolução de 1930 (correspondência telegráfica do Estado-Maior Revolucionário, 1931); A poética de Olavo Bilac (ensaio, 1934); Viagem pelo Brasil (romance, 1935); Poesias (1943); Capacetes de aço, Vale a pena acordar amanhã? (romance); O Brasil não é dos brasileiros; Bilac, o homem, o poeta, o patriota; Caxias e Bilac e Teu filho não voltará mais, além de peças de teatro de revista, dramas e comédias.
Foi ainda membro do Instituto de História e Geografia Militar e da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
Faleceu em 15/06/1953.
Fonte: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC/FGV). Disponível em: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/francisco-afonso-de-carvalho Acesso em janeiro de 2023.
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- 26/06/1930 – 12/08/2006
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- 1960 - 1928
Praça da Liberdade (Belo Horizonte/ MG)
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Baía de Guanabara (Rio de Janeiro/ RJ)
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Empresa Fluminense de Força e Luz
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Light – Serviços de Eletricidade S/A
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Museu Histórico Abílio Barreto (Belo Horizonte/MG)
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Apostolado da Oração do Sagrado Coração de Jesus
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Palácio do Catete (Rio de Janeiro, RJ)
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- 1858-hoje
O Palácio do Catete foi construído entre 1858 e 1866, para servir de residência a Antonio Clemente Pinto – o barão de Nova Friburgo, próspero cafeicultor do norte fluminense. A construção do edifício, projetado pelo arquiteto alemão Gustav Waehneldt, teve forte influência neoclássica e eclética, com inspiração renascentista. No acabamento artístico-decorativo trabalharam vários artistas, destacando-se os pintores Bragaldi, Tassani, chefiados pelo também alemão Emílio Bauch, pintor e gravador. Apresentado na exposição de 1862 da Academia de Belas Artes, o projeto foi premiado, recebendo a medalha de prata.
Após o falecimento do barão e da baronesa, em 1869 e 1870, respectivamente, o Palácio passou a pertencer ao primogênito do casal, Antônio Clemente Pinto, o conde de São Clemente, que residiu ali por alguns anos. Em 1889, o Palácio foi vendido para a Companhia do Grande Hotel Internacional, que pretendia transformá-lo em hotel de luxo. O projeto, porém, por dificuldades financeiras, não se concretizou, já que somente parte do capital lançado em ações foi vendido. Francisco de Paula Mayrink, o Conselheiro Mayrink, um de seus acionistas, comprou as cotas dos demais sócios, tornando-se o único proprietário do imóvel. Rico negociante, Mayrink morou no Palácio por apenas três meses. A partir de então, utilizava-o só nos fins de semana ou o cedia a parentes e amigos para banhos de mar, festas e passeios marítimos. Mais tarde, em dificuldades financeiras, teve que hipotecar o prédio por duas vezes; a segunda delas ao Banco da República do Brasil, atual Banco do Brasil. Em 1896, Mayrink e o Banco fizeram um acordo, e o Palácio foi vendido ao governo federal por 3.000 contos de réis, em escritura lavrada a 18 de abril de 1896. Na ocasião, a sede do poder executivo da República encontrava-se instalada provisoriamente no Palácio do Itamaraty, à rua Larga de São Joaquim, no centro da cidade do Rio de Janeiro. O presidente Prudente de Moraes decidiu então ocupar as dependências do Palácio do Catete, transformando-o em palácio presidencial, sede de governo.
O imóvel passou, então, por grande reforma, para adaptar o antigo edifício à nova função. A obra foi coordenada pelo engenheiro Aarão Reis e contou com a participação dos pintores Antonio Parreiras e Décio Villares, além do paisagista Paul Villon, discípulo de Glaziou e que transformou o antigo pomar em um elegante jardim. Encontrando-se o presidente em licença por motivo de saúde, o Palácio presidencial foi inaugurado pelo vice-presidente, Manoel Vitorino, no dia 24 de fevereiro de 1897, aniversário da primeira Constituição da República, passando a funcionar como sede do poder executivo, além de residência de diversos presidentes. Passaram pelo Palácio do Catete dezesseis presidentes da República, entre os anos de 1897 a 1960, sendo palco de grandes acontecimentos sociais, de intensas articulações e de graves crises políticas, como a que culminou com o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954. Tanto o edifício como os jardins do Palácio do Catete foram tombados pelo IPHAN em 1938.
Em 1960, com a transferência da capital federal para Brasília, o edifício passou a abrigar o Museu da República, inaugurado pelo presidente Juscelino Kubitschek em 15 de novembro de 1960.
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Estrada das Paineiras (Rio de Janeiro/RJ)
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Parque Eduardo Guinle (Rio de Janeiro/RJ)
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Avenida Rio Branco (Rio de Janeiro, RJ)
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