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Centro Pró-Memória da Constituinte (CPMC)

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O Centro Pró-Memória da Constituinte (CPMC) foi criado pela Fundação Pró-Memória, órgão do Ministério da Cultura, tendo sua sede no Rio de Janeiro inaugurada em 31/07/1987, além de núcleos nas cidades de Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Ouro Preto. O Centro foi responsável por um banco de informações utilizado como ponte entre a sociedade e a Assembléia Nacional Constituinte, tendo um de seus computadores ligados diretamente à Brasília e funcionando 24 horas. As consultas dos usuários podiam ser por telefone, via correio ou pessoalmente no Centro. Os serviços eram públicos e gratuitos, patrocinados pelo CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisa) e pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). A equipe era composta por historiadores, advogados, jornalistas e documentaristas.
Segundo consta na documentação, o Centro fez parte do programa Memória da Constituinte, criado em 16/10/1985 pela portaria nº 170, com a finalidade de “resgatar, registrar e divulgar, em âmbito nacional, informações sobre os debates e movimentos significativos referentes à Assembléia Constituinte”, tendo a tarefa de centralizar e organizar informações sobre a Constituinte e discussões suscitadas por ela, visando atender constituintes, meios de comunicações e outros segmentos da sociedade.
Com a extinção da Fundação Nacional Pró-memória, o acervo do CPMC (composto por documentação do próprio Centro e da CEC) foi recolhido, em 1990, ao Museu da República.

Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiúva

  • Person
  • 04/12/1836 - 11/07/1912

Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiúva (Bocayuva na grafia original) nasceu em Itaguaí, em 14 de dezembro de 1836, e faleceu no Rio de Janeiro em 11 de junho de 1912. O sobrenome “Bocayuva” foi adotado como forma de afirmar seu Nativismo, como era chamado o nacionalismo. Foi jornalista e político, pertencente à Maçonaria, chegando a ser Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil (1901-1904) e mantendo-se contrário ao Positivismo.
Ardoroso republicano, foi um dos redatores do Manifesto Republicano e um dos articuladores entre militares e civis em prol da causa republicana. Fundou os jornais O Globo e O Paiz e, por sua atuação brilhante e polêmica, recebeu a alcunha de “O Príncipe dos Jornalistas Brasileiros”.
Foi o único civil a cavalgar ao lado do Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889. Exerceu os cargos de Ministro dos Transportes e da Agricultura (1889), Ministro das Relações Exteriores (1889-1891) e Presidente (Governador) do Estado do Rio de Janeiro (1900-1903). Foi também senador da República em diversos mandatos e presidiu o Partido Republicano Conservador, do qual fazia parte o senador Pinheiro Machado.

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