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Registro de autoridade

Getúlio Dornelles Vargas

  • Pessoa
  • 19/04/1882 - 24/08/1954

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja (RS), no dia 19 de abril de 1882, filho do casal Manuel do Nascimento Vargas e Cândida Dornelles Vargas.
Diplomou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1907. Elegeu-se Deputado Estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense durante os períodos 1909/1912 e 1917/1921. Foi eleito Deputado Federal pelo mesmo partido, assumindo a liderança de sua bancada. No governo Washington Luís, assumiu a função de Ministro da Fazenda entre 1926 e 1927. Em seguida, elegeu-se Presidente do Rio Grande do Sul pelo período 1928/1930. Em 1930 candidatou-se à Presidência da República pela Aliança Liberal e, não sendo eleito, tomou o poder através da Revolução de 30, assumindo a chefia do Governo Provisório de 1930 a 1934. Um de seus primeiros atos no governo foi a revogação de Constituição de 1891. Entre outras instituições, criou, neste período, o Ministério da Educação e Saúde, responsável pela reforma do ensino secundário e superior, e o Ministério do Trabalho, que deu nova orientação à Justiça Trabalhista. Demitiu os Governadores, nomeando Interventores para os estados (com exceção de Minas Gerais). Pressionado pela Revolução Constitucionalista de 1932, Vargas convocou uma Assembléia Constituinte em 1933, que promulgou a nova Constituição em 1934. Em 16 de julho deste ano, Vargas foi eleito pelos deputados constituintes Presidente da República. Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de estado, instaurando a ditadura do Estado Novo que o manteve no poder até 1945. Em 1937, ele dissolveu todos os partidos políticos e criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Durante o Estado Novo, foram fundadas a Usina Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e o Conselho Nacional de Petróleo.
Com volta da democracia em 1945, Getúlio atuou em dois partidos: o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e o PSD (Partido Social Democrata), sendo eleito Senador na Assembléia Nacional Constituinte de 1946 na legenda do PSD (RS). Em 1950, foi eleito novamente Presidente da República (PTB), desta vez pela via democrática. Contudo, seu governo enfrentou forte oposição. Esta endureceu em 1954, apoiada em uma série de denúncias de corrupção. A situação piorou com a tentativa de assassinato do político e jornalista Carlos Lacerda – forte opositor de Vargas –,na qual veio a falecer o Major Rubens Vaz, que o acompanhava. O crime teria sido encomendado por Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Pressionado entre a renúncia ou a deposição, Getúlio Vargas acabou se suicidando, em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1954.
Casou-se com Darcy Lima Sarmanho em 1911, e desse casamento nasceram os filhos Lutero, Jandira, Alzira, Manuel Antônio e Getúlio.

Geraldo Viana

  • Pessoa
  • 05/12/1877-17/06/1960

Geraldo Calmon

  • Pessoa
  • 17/12/1917 - 28/08/1996

Geraldo Calmon Costa nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 17 de dezembro de 1917, mas passou seus primeiros anos de vida na cidade de Natal (RN). No início dos anos 30 retornou à capital federal para dar continuidade aos estudos. Ingressou no curso de Direito e logo se engajou no movimento estudantil, aderindo às ideias queremistas.
Em 1945, conheceu o presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, quando este recepcionou um grupo de estudantes da capital federal, e logo estreitaram ligações. Foi um dos fundadores do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e acompanhou Getúlio Vargas, após sua deposição. Concorreu a Câmara dos Vereadores em 1946, porém não se elegeu e ficou com uma das vagas de suplente.
Com o retorno de Getúlio Vargas ao poder em 1950, através do voto popular, Calmon foi chamado para desempenhar o papel de seu secretário de confiança, sendo designado para cumprir missões especiais. Permaneceu nesse cargo até a morte do presidente em 24 de agosto de 1954.
Em reconhecimento à sua fidelidade e serviços prestados, foi nomeado titular da 17ª Vara Cível (1950-1960). Em 1960, solicitou remoção para o 1º Ofício de Registro e Título de Documentos, permanecendo aí até 1987, quando saiu por aposentadoria compulsória.
Foi casado com Solange Calmon Costa e tiveram quatro filhos: Geraldo, Jorge, Elizabeth e Ana Cristina. Faleceu em 28 de agosto de 1996, no Rio de Janeiro.

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