Companhia Progresso do Estado da Guanabara (COPEG)
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Companhia Progresso do Estado da Guanabara (COPEG)
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Parque Brigadeiro Eduardo Gomes
Glória, Outeiro da (Rio de Janeiro, RJ)
Penitenciária Professor Lemos Brito (P.P.L.B.)
Associação Nacional de Escritores (ANE)
Real Gabinete Português de Leitura (Brasil)
Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP)
Confederação Brasileira de Pugilismo
Confederação Brasileira de Basketball
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul
Partido Republicano Rio-Grandense (PRR)
Companhia de Cimento Portland Paraná
Instituto Nacional de Cinema Educativo (Brasil)
Partido Social Trabalhista (PST)
Aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro, RJ)
Jenny Dreyfus nasceu em 10 de setembro de 1905, em Pelotas (RS), filha de Jeronymo Dreyfus e Blanche Meyer Dreyfus. Professora de ensino de primeiro grau, pertenceu ao Quadro Permanente do Ministério de Educação e Cultura, com lotação no Colégio Professor Clovis Salgado. Diplomada museóloga, em 1940, pelo Curso de Museu do Museu Histórico Nacional, participou da comissão designada para a reformulação do registro do curso e respectivos currículos. Ainda no Curso de Museus, foi designada professora de Sigilografia e Filatelia (1946), de Artes Menores (1946) e de Cursos Isolados (1946 a 1975). Paralelamente ao exercício das funções de professora de Cursos Isolados, exerceu o cargo de Conservadora de Museus. Em 1960, assumiu a direção do Museu da República, permanecendo até 1973.
Faleceu em 1986, no Rio de Janeiro.
Álvaro Augusto da Costa Carvalho
Álvaro Augusto da Costa Carvalho nasceu em Piracicaba (SP) no dia 23 de setembro de 1865, filho de Eulálio da Costa Carvalho e de Amélia Benvinda da Costa Carvalho. Seu pai foi médico do Exército durante muitos anos e morou em várias cidades do país. Recebeu o cartório de seu tio, José da Costa Carvalho, o marquês de Monte Alegre, reconhecido jurista que exerceu vários cargos políticos no Império e foi diretor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na capital paulista. Álvaro de Carvalho iniciou o curso secundário no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, então capital do Império, e em 1875 transferiu-se para São Paulo, onde ingressou no Colégio Moretzsohn, no qual permaneceu até 1881. Ingressou em seguida na Faculdade de Direito de São Paulo, pela qual se bacharelou em 1886. Recém-formado, em 1887 foi nomeado promotor público da cidade de Rio Claro (SP), seu primeiro cargo público. Em fevereiro desse mesmo ano casou-se com Carolina Barbosa, com a qual teria dois filhos. Permaneceu como promotor em Rio Claro até 1889, quando foi exonerado para assumir a Secretaria da Relação na capital paulista. O fato de ser filiado ao Partido Conservador do Império, ainda que as raízes familiares o orientassem para o Partido Liberal, rendeu-lhe a exoneração do cargo, pois representava um choque com os interesses liberais da maioria dos desembargadores. Após a proclamação da República (15/11/1889), recusou o convite do então governador nomeado de São Paulo, Prudente de Morais (1889-1890), para retornar à secretaria. As intrigas e disputas político-partidárias marcariam o início de sua trajetória política. Fiel ao Partido Republicano Paulista (PRP), foi vereador na capital e intendente de Finanças de São Paulo. Em 1891 foi eleito deputado estadual constituinte e participou dos trabalhos de elaboração da primeira Constituição republicana de São Paulo. Depois de promulgada a Constituição, exerceu o mandato ordinário até 1894. Nesse ano foi eleito deputado federal e em maio assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Permaneceu no Legislativo federal até 1896, quando foi nomeado pelo presidente de São Paulo, Manuel Ferraz de Campos Sales (1896-1897), para a Secretaria de Estado da Agricultura. Exerceu o cargo até o ano seguinte, quando Campos Sales deixou o governo paulista para concorrer à presidência da República em 1898. Foi curador de órfãos do Rio de Janeiro em 1903. Nesse ano voltou a ser eleito deputado federal por São Paulo, e em maio assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados. Foi reeleito em 1906, 1909, 1912, 1915 e 1918 e foi líder da bancada paulista na Câmara. Eleito senador em 1918, em maio desse ano assumiu sua cadeira no Senado Federal e exerceu o mandato até 1923. No Senado foi membro da Comissão de Constituição, Diplomacia e Tratados. Voltou a ser eleito deputado federal em 1927 e em 1930, mas teve o mandato interrompido em outubro desse ano com a vitória da revolução, à qual se opôs, que levou Getúlio Vargas ao poder e extinguiu todos os órgãos legislativos do país. Após a Revolução Constitucionalista de 1932 foi preso e exilado, passando a viver na França e na Alemanha. Casou-se em segundas núpcias com Maria Rodrigues Alves da Costa Carvalho, filha do ex-presidente Rodrigues Alves, com quem teve um único filho: Francisco de Paula Rodrigues Alves da Costa Carvalho. Entre seus bisnetos figura o compositor Chico Buarque de Holanda. Faleceu em Baden, Alemanha, no dia 26 de abril de 1933.
Dirceu Franco
Fonte: http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/CARVALHO,%20Alvaro%20Augusto%20da%20Costa.pdf
Celina Vargas do Amaral Peixoto
Celina Vargas do Amaral Peixoto nasceu em 1944, no Rio de Janeiro. Possui Bacharelado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Mestrado em Ciência Política e Sociologia do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro. Em 1972, concluiu o doutorado em Ciências Políticas no Cycle de l'Enseignement Supérieur des Lettres et Sciences Humaines, Sorbonne, Université René Descartes e Fondation Nationale des Sciences Politiques. Em 1973 foi fundadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), do qual foi diretora entre 1973 e 1990. Entre 1980 e 1990, foi Diretora-Geral do Arquivo Nacional. Entre outros cargos, foi Membro fundador da ANPOCS; do Conselho Técnico Científico do Instituto Brasileiro de Informação em Ciências e Tecnologia (1986-1992); Diretora-Geral da Fundação Getulio Vargas entre 1990 e 1997 e Diretora técnica do Sebrae RJ entre 1999 e 2006.
Fonte: https://cpdoc.fgv.br/cientistassociais/celinavargas
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja (RS), no dia 19 de abril de 1882, filho do casal Manuel do Nascimento Vargas e Cândida Dornelles Vargas.
Diplomou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1907. Elegeu-se Deputado Estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense durante os períodos 1909/1912 e 1917/1921. Foi eleito Deputado Federal pelo mesmo partido, assumindo a liderança de sua bancada. No governo Washington Luís, assumiu a função de Ministro da Fazenda entre 1926 e 1927. Em seguida, elegeu-se Presidente do Rio Grande do Sul pelo período 1928/1930. Em 1930 candidatou-se à Presidência da República pela Aliança Liberal e, não sendo eleito, tomou o poder através da Revolução de 30, assumindo a chefia do Governo Provisório de 1930 a 1934. Um de seus primeiros atos no governo foi a revogação de Constituição de 1891. Entre outras instituições, criou, neste período, o Ministério da Educação e Saúde, responsável pela reforma do ensino secundário e superior, e o Ministério do Trabalho, que deu nova orientação à Justiça Trabalhista. Demitiu os Governadores, nomeando Interventores para os estados (com exceção de Minas Gerais). Pressionado pela Revolução Constitucionalista de 1932, Vargas convocou uma Assembléia Constituinte em 1933, que promulgou a nova Constituição em 1934. Em 16 de julho deste ano, Vargas foi eleito pelos deputados constituintes Presidente da República. Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de estado, instaurando a ditadura do Estado Novo que o manteve no poder até 1945. Em 1937, ele dissolveu todos os partidos políticos e criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Durante o Estado Novo, foram fundadas a Usina Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e o Conselho Nacional de Petróleo.
Com volta da democracia em 1945, Getúlio atuou em dois partidos: o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e o PSD (Partido Social Democrata), sendo eleito Senador na Assembléia Nacional Constituinte de 1946 na legenda do PSD (RS). Em 1950, foi eleito novamente Presidente da República (PTB), desta vez pela via democrática. Contudo, seu governo enfrentou forte oposição. Esta endureceu em 1954, apoiada em uma série de denúncias de corrupção. A situação piorou com a tentativa de assassinato do político e jornalista Carlos Lacerda – forte opositor de Vargas –,na qual veio a falecer o Major Rubens Vaz, que o acompanhava. O crime teria sido encomendado por Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Pressionado entre a renúncia ou a deposição, Getúlio Vargas acabou se suicidando, em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1954.
Casou-se com Darcy Lima Sarmanho em 1911, e desse casamento nasceram os filhos Lutero, Jandira, Alzira, Manuel Antônio e Getúlio.
Fernando Setembrino de Carvalho
João Batista de Oliveira Figueiredo
Agamenon Sérgio de Godói Magalhães
Juscelino Kubitschek de Oliveira