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Registro de autoridade

Émile Izard

  • Pessoa
  • 1874

empresa

Enê Garcez dos Reis

  • Pessoa
  • 1914 - 2000

Nasceu em 1914, no Rio de Janeiro, filho e neto de generais do Império e da República. Era militar e pertenceu à Arma de Infantaria, tendo servido em Cáceres (Mato Grosso) como voluntário, no posto de Tenente. Em 1940 serviu, por 2 anos, em uma Companhia de Fronteiras em Porto Velho (atual Estado de Rondônia). Essas experiências em áreas de fronteiras despertaram seu interesse pelos problemas dessas regiões, passando a estudá-los. Em Porto Velho, conheceu o então presidente Getúlio Vargas, com quem conversou sobre essas questões.
Em 1942, após o término de seus 2 anos de serviço, solicitou servir no Batalhão de Guardas Presidenciais do Palácio do Catete (RJ). Este Batalhão também era responsável pela guarda do Palácio Guanabara (então residência oficial do Presidente da República) e do Palácio Rio Negro (residência de verão da Presidência) em Petrópolis.
No Palácio Rio Negro, o ocupante da função de oficial-de-dia (responsável pelo corpo militar em serviço no dia) era convidado por Vargas para almoçar. Ao exercer a função, Garcez almoçou diversas vezes com Vargas, que o reconhecera. O presidente retomou a conversa sobre os problemas daquelas regiões, relatando a Garcez sua idéia de desmembrar alguns estados e criar os territórios federais.
Em 14/06/1943, Garcez foi nomeado Ajudante de Ordens de Vargas. Nessa época, foram criados os territórios federais do Amapá, Guaporé, Iguaçu e Rio Branco, e nomeados os militares que iriam governá-los, ficando, no entanto, sem governador o território de Rio Branco. Vargas relatou a Garcez não saber quem nomear para o cargo, e este se ofereceu então para ocupar a posição. Assim, em 17/04/1944, foi nomeado Governador do Território Federal do Rio Branco. A nomeação de Garcez deveu-se a sua experiência na região, sua capacidade profissional e a sua relação direta com Vargas. Em 1946, após a deposição de Vargas, Garcez foi exonerado, prosseguindo em sua carreira militar.
Em 1951, com a eleição de Vargas, Garcez (já então no posto de major) foi novamente chamado para trabalhar com o presidente, passando a ocupar os cargos de Chefe de Pessoal da Presidência da República (responsável, inclusive, pela Guarda Pessoal de Vargas) e de Chefe do Serviço de Transportes da Presidência. Dessa forma, esteve ligado, de forma indireta, à polêmica da aquisição dos Rolls Royce presidenciais e ao escândalo que envolveu a Guarda Pessoal no atentado da Rua Toneleros.
Em 1956, esteve à disposição do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, como Chefe do Serviço de Radio-Patrulha do Distrito Federal. Em 1962, esteve à disposição da Companhia Siderúrgica Nacional. Passou para a Reserva Remunerada após o Golpe Militar em 1964.
Enê Garcez dos Reis foi casado com Dulce Reis. Faleceu em 2000, com a patente de General.

Eneias Martins

  • Pessoa
  • 1872 - 02/07/1919

Enrico Gasparri

  • Pessoa
  • 25/07/1871 - 20/05/1946

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa

  • Pessoa
  • 23/05/1865 - 13/02/1942

Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa nasceu em Umbuzeiro (PB), em 23 de maio de 1865, filho de José da Silva Pessoa e de Henriqueta Barbosa de Lucena. Bacharelou-se em 1886 na Faculdade de Direito de Recife. Nesse mesmo ano foi nomeado Promotor Público em Bom Jardim (PE), permanecendo até 1887, quando foi transferido para a comarca de Cabo (PE). Em 1889, embarcou para o Rio de Janeiro. Após a Proclamação da República, foi nomeado Secretário Geral do Estado da Paraíba e eleito deputado por este estado à Assembléia Nacional Constituinte e à 1ª Legislatura do Congresso Nacional Constituinte, atuando no período de 1891 a 1893.
Entre 1898 e 1901 exerceu o cargo de Ministro da Justiça e Negócios Interiores do governo Campos Salles, período em que foram elaborados o Código Civil e o Código de Ensino, que modificou a educação secundária e superior. De 1902 a 1912, foi Ministro do Supremo Tribunal Federal e de 1902 a 1905 foi Procurador Geral da República. Presidiu os trabalhos da Junta Internacional de Jurisconsultos, em 1912, no Rio de Janeiro, examinando os projetos para o Código de Direito Internacional Público e Privado. Neste ano, elegeu-se Senador pela Paraíba (1912-1919). Em 1919, embarcou para Paris a fim de presidir a Delegação Brasileira à Conferência da Paz. Nesse mesmo ano, foi eleito Presidente da República, governando de 1919 a 1922. Após este período, atuou como Membro da Corte de Justiça Internacional de Haia (1923-1930); Senador pela Paraíba (1924-1930); Presidente da Junta Pan-americana de Jurisconsultos (1927) e Presidente da Comissão Permanente de Codificação do Direito Internacional Público (1932). Em 1929, participou da campanha da Aliança Liberal que apoiou Getúlio Vargas para Presidente da República.
Foi casado com Francisca Chagas e, após o falecimento desta, com Maria da Conceição Manso Sayão, com quem teve três filhas. Faleceu em 13 de fevereiro de 1942, em Petrópolis (RJ).

Ernane Galvêas

  • Pessoa
  • 01/10/1922 - 23/06/2022

Ernest Bevin

  • Pessoa
  • 09/03/1881 - 14/04/1951

Ernesto Dornelles

  • Pessoa
  • 20/09/1897 - 30/07/1964

Escola Naval

  • Entidade coletiva
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