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Registro de autoridade

Francisco Sá

  • Pessoa
  • 14/09/1862 - 23/04/1936

Francisco Sá nasceu em 14 de setembro de 1862, na fazenda Brejo de Santo André (pertencente ao município de Grão Mogol – MG), filho de Francisco José de Sá Filho e Agustinha Josephina de Sá (morta em 1927), irmão de Maria Olyntha, Agustinha, Josephino e Jacintha e neto do Coronel Francisco José de Sá (dono da fazenda) e de Jacintha Francisca de Sá. Francisco Sá se casou com Olga Accioly (nascida em Fortaleza-CE, no dia 16 de outubro de 1869), filha de Antonio Pinto Nogueira Accioly e Maria Thereza de Souza Accioly e neta do senador Pompeu. O casal teve oito filhos.
Francisco Sá ingressou na Escola de Ouro Preto em 1880 e se formou em Engenharia de Minas, no ano de 1884. Logo foi convidado pelo amigo Dr. Carlos Honório Bendicto Ottoni para ser secretário do Governo do Ceará. Depois foi trabalhar como engenheiro na Estrada de Ferro (E. F.) Baturité (CE) e um pouco depois como engenheiro fiscal na E. F. Mogyana (SP). Ajudou o sogro na direção da Fábrica de Tecidos Pompeu & Irmãos. Trabalhou também como engenheiro na Câmara Municipal de Fortaleza e jornalista na Gazeta do Norte.
Em sua carreira política foi deputado da Assembléia Provincial de Minas Gerais pelos municípios de Grão Mogol e Rio Pardo, em 1888, fazendo parte da Comissão da Fazenda e da Comissão de Obras Públicas; e deputado geral pelo Ceará, em 1889. Após a Proclamação da República tornou-se engenheiro fiscal da E. F. Minas e Rio. Trabalhou na Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais no governo de Affonso Penna. Enquanto isso, publicava assiduamente artigos e crônicas no jornal Estado de Minas. No governo do dr. Chrispim Bias Fortes (1894 – MG) foi secretário da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, onde atacou os problemas nas malhas ferroviárias. Foi Francisco Sá quem se responsabilizou pelas primeiras medidas administrativas para a construção de Belo Horizonte, a nova capital do Estado. Tornou-se membro da Câmara Federal, de 1897 a 1905, trabalhando sempre em prol das obras públicas, estradas de ferro, agricultura e minas. Em 1906, é eleito senador pelo Estado do Ceará no governo da República de Affonso Penna e Nilo Peçanha, onde fica até 1909. Neste mesmo ano é chamado para ser ministro da Viação, em 1910, já com Nilo Peçanha como presidente, assumiu o cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, onde trabalhou para o desenvolvimento de algumas estradas de ferro e Cais do Porto, como a E.F. Central do Brasil, E. F. Oeste de Minas, Cais do Porto em São Cristóvão… Em 1911, é eleito novamente ao Senado pelo estado do Ceará, onde permanece até 1922 trabalhando entre muitos cargos como relator do orçamento da Viação. De 1922 a 1926, assumiu pela segunda vez o Ministério da Viação, dando continuidade às suas ideias e trabalhos anteriores, também no ramo da engenharia. Em 1927, tornou mais uma vez a ocupar a cadeira de Senador pelo Estado do Ceará. No ano seguinte pediu afastamento do cargo. E no dia 23 de abril de 1936, aos 73 anos, morreu Francisco Sá em sua casa na Avenida Atlântica.
Em sua vida se destacou nas atividades ligadas à Engenharia. Trabalhou em um levantamento sistemático geográfico e geológico do Estado de Minas. Como ministro estimulou o aumento das ferrovias; eletrificou a E. F. Corcovado; organizou as redes mineira, fluminense, baiana e cearense; inaugurou a iluminação elétrica na Capital (Rio de Janeiro, em 1910); criou a Inspetoria Federal de Obras contra as Secas; padronizou as ferrovias; criou um sistema de autofinanciamento para as mesmas; ampliou os portos do Rio e de Santos; reorganizou os serviços dos Correios e Telégrafos; criou a Inspetoria de Navegação; esteve presente no projeto de saneamento da Baixada Fluminense; entre tantas outras coisas.
Atualmente, seu nome está em uma grande avenida de Fortaleza, uma cidade na Zona Norte do Ceará, numa rua na cidade do Rio de Janeiro, em Copacabana e na cidade onde nasceu, a antiga Grão Mogol.

Fred Vilar

  • Pessoa
  • 1911 - 1982

Geraldo Viana

  • Pessoa
  • 05/12/1877-17/06/1960

Getúlio Dornelles Vargas

  • Pessoa
  • 19/04/1882 - 24/08/1954

Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja (RS), no dia 19 de abril de 1882, filho do casal Manuel do Nascimento Vargas e Cândida Dornelles Vargas.
Diplomou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Porto Alegre, em 1907. Elegeu-se Deputado Estadual pelo Partido Republicano Rio-Grandense durante os períodos 1909/1912 e 1917/1921. Foi eleito Deputado Federal pelo mesmo partido, assumindo a liderança de sua bancada. No governo Washington Luís, assumiu a função de Ministro da Fazenda entre 1926 e 1927. Em seguida, elegeu-se Presidente do Rio Grande do Sul pelo período 1928/1930. Em 1930 candidatou-se à Presidência da República pela Aliança Liberal e, não sendo eleito, tomou o poder através da Revolução de 30, assumindo a chefia do Governo Provisório de 1930 a 1934. Um de seus primeiros atos no governo foi a revogação de Constituição de 1891. Entre outras instituições, criou, neste período, o Ministério da Educação e Saúde, responsável pela reforma do ensino secundário e superior, e o Ministério do Trabalho, que deu nova orientação à Justiça Trabalhista. Demitiu os Governadores, nomeando Interventores para os estados (com exceção de Minas Gerais). Pressionado pela Revolução Constitucionalista de 1932, Vargas convocou uma Assembléia Constituinte em 1933, que promulgou a nova Constituição em 1934. Em 16 de julho deste ano, Vargas foi eleito pelos deputados constituintes Presidente da República. Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de estado, instaurando a ditadura do Estado Novo que o manteve no poder até 1945. Em 1937, ele dissolveu todos os partidos políticos e criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) e o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). Durante o Estado Novo, foram fundadas a Usina Siderúrgica Nacional, a Companhia Vale do Rio Doce e o Conselho Nacional de Petróleo.
Com volta da democracia em 1945, Getúlio atuou em dois partidos: o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e o PSD (Partido Social Democrata), sendo eleito Senador na Assembléia Nacional Constituinte de 1946 na legenda do PSD (RS). Em 1950, foi eleito novamente Presidente da República (PTB), desta vez pela via democrática. Contudo, seu governo enfrentou forte oposição. Esta endureceu em 1954, apoiada em uma série de denúncias de corrupção. A situação piorou com a tentativa de assassinato do político e jornalista Carlos Lacerda – forte opositor de Vargas –,na qual veio a falecer o Major Rubens Vaz, que o acompanhava. O crime teria sido encomendado por Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do presidente. Pressionado entre a renúncia ou a deposição, Getúlio Vargas acabou se suicidando, em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1954.
Casou-se com Darcy Lima Sarmanho em 1911, e desse casamento nasceram os filhos Lutero, Jandira, Alzira, Manuel Antônio e Getúlio.

Gilberto Amado

  • Pessoa
  • 07/05/1887 - 27/08/1969
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