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Flávio de Barros

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A Guerra de Canudos foi um conflito ocorrido no sertão da Bahia, no Arraial de Canudos, entre as forças do Exército brasileiro e seguidores de Antônio Conselheiro, líder local, de 1893 a 1897. Foi uma guerra sangrenta em que o Exército enfrentou inúmeras dificuldades, chegando à vitória depois de quatro expedições. Na quarta e última expedição, que reuniu um grande esforço de guerra por parte do governo, estiveram presentes o ministro da Guerra, o repórter Euclides da Cunha e o fotógrafo Flávio de Barros, contratado pelo Exército para registrar os últimos momentos do combate. Ele é o autor das fotografias que compõem esta coleção. No final do conflito, depois de muitas baixas, a cidade de Canudos foi totalmente arrasada. Poucas são as referências biográficas ou citações sobre a vida e os trabalhos produzidos pelo fotógrafo baiano Flávio de Barros, produtor do Arquivo. Entretanto, em bibliografia especializada sobre Canudos, sua presença nas citações é freqüente, devido ao fato de seus registros serem os únicos conhecidos até a atualidade. Consta também que tinha um estúdio em Salvador, chamado “Photographia Americana”. Os motivos que levaram à contratação do até então desconhecido Barros não são claros, já que havia muitos estabelecimentos fotográficos na Bahia naquele período, muitos deles de grande prestígio. Especula-se, todavia, que havia um grande receio entre os fotógrafos de acompanhar o conflito, dado as notícias de sua brutalidade.

Aarão Leal de Carvalho Reis

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  • 06/05/1853 - 11/04/1936

Aarão Leal de Carvalho Reis nasceu a 6/5/1853, em Belém (PA), filho do deputado federal (MA) Fábio Alexandrino de Carvalho Reis e de Anna Rosa Leal de Carvalho Reis. Formado em Engenharia Civil pela Escola Central – posteriormente, Escola Polythecnica e, mais tarde, Escola de Engenharia – no Rio de Janeiro (1869-1874), foi nomeado praticante técnico das obras hidráulicas da Alfândega/RJ (1874). Paralelamente, iniciou carreira no magistério, lecionando, desde 1869, matemática elementar em cursos particulares e, depois, na própria Escola Politécnica. Foi ainda professor catedrático vitalício de Economia Política e Finanças, Direito Constitucional e Administrativo e Estatística. Ainda estudante, filiou-se ao Partido Republicano, tendo fundado, no Rio de Janeiro, o primeiro Clube Republicano que funcionou sob a denominação de “A Jovem América”. Colaborou, ao lado de Lopes Trovão, em vários jornais, incluindo o Jornal do Comércio. Como engenheiro exerceu diversos cargos públicos: engenheiro fiscal das obras da construção do Matadouro de Santa Cruz, Rio (1875); chefe do Serviço Telegráfico da Estrada de Ferro D. Pedro II (1881-1885); chefe dos Serviços de Construção do Açude de Quixadá (CE) (1885); diretor dos Correios do Brasil (1895); diretor do Banco do Brasil (1896); diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil (1906-1910); diretor do Lloyd Brasileiro (1910); inspetor geral das Obras Federais contra as Secas do Nordeste (1913). Aarão Reis dirigiu a Comissão de Engenheiros que projetou e traçou a nova capital de Minas Gerais, em local por ele escolhido, o velho arraial do Curral D’El Rey, hoje Belo Horizonte. Em meados de 1896, o presidente Prudente de Moraes lhe solicitou a reforma do Palácio Nova Friburgo para adaptá-lo às novas funções de palácio presidencial, passando a ser conhecido como Palácio do Catete. Na política atuou como deputado federal pelo estado do Pará em 1909-1911, 1927-1929 e 1930-1932, filiado ao Partido Republicano. Foi casado com Mariana Furtado Reis, com quem teve 7 filhos. Faleceu em 11 de abril de 1936, no Rio de Janeiro.

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